Largo da Ordem

by terça-feira, 8 de setembro de 2015 00:38 0 comentários

No nosso quarto dia em Curitiba fazia um frio magistral, como se a própria Elsa estivesse cantando "let it go" no meio das araucárias. Uma amiga - que conheci em Vitória, mas que hoje mora aqui - sugeriu de nos encontrarmos no tal Largo da Ordem. Demorei a gravar esse nome e chamei mentalmente de Travessa da Ordem e Largo do Machado (sim, aquele que tem no Rio de Janeiro) centenas de vezes,

Acabou que ela passou mal e adiou a saída, mas nem por isso eu e Lia iríamos desistir de tomar algumas cervejas e conhecer outras pessoas. Pegamos um táxi, porque, apesar de ser perto, a gente não fazia a menor ideia se era perigoso ou não ir a pé. Por via das dúvidas, fomos de táxi.

O taxista, um gentil "japaboy", nos deixou bem em frente ao Cavalo Babão (um chafariz em que a água sai da boca de uma cabeça de cavalo) que, descobri hoje, é o coração do Largo da Ordem. Como estávamos em pleno domingo frio e véspera de feriado, muitos bares estavam fechados. Fomos descendo a rua pra analisar os preços e as pessoas (hehe), optamos pelo bar 14 Bis Beer, onde a cerveja Original custa R$7,50. 


Tinha um cara cantando músicas dos anos 80 que fez com que eu me sentisse em algum filme da sessão da tarde com a Julia Roberts. Não sei por que exatamente. Fazia muito frio, mas foi divertido. Conhecemos o Alfredo que deu um maço de cigarros para a Lia. E o Palermo, um argentino artista de rua que prometeu nos convidar pro seu aniversário na semana que vem. Sim, eu o adcionei no Facebook e ainda dei R$2 pra ele.

Conheci também o Welington (vai saber a grafia exata) que com 20 e poucos anos já é aposentado do exército por problemas no joelho (WTF?). Mas, mesmo não precisando, ele sai por aí vendendo coisinhas feitas de arame. Ele tem várias tatuagens legais e falou bastante de jesus cristo.



Hoje, acordamos com uma ressaca intensa, mas a minha amiga mandou mensagem dizendo que estava melhor e que queria sair. Nada que um banho e um sanduíche do subway não resolvesse. Voltamos, então, ao Largo da Ordem. Descendo a rua, chegamos à Rua São Francisco que tem muitos barzinhos, cheio de grafites e decorações especiais.


A maioria estava fechada nesse Sete de Setembro, mas ficamos num barzinho fofo do qual não lembro o nome, mas tinha uma limonada maravilhosa que curou a minha ressaca rapidinho. Depois demos uma volta de carro e acabamos voltando pro Largo, porque todo o resto estava fechado. Tá pior que Vitória hahaha 

Andamos bastante, sentamos numa pracinha linda chamada João Cândido que tinha muitas pinhas pelo chão. Depois, fomos pra um barzinho muito aconchegante, o Fidel. Ele tem janelas vermelhas e muitos quadros bonitos. A Lia vai escrever sobre ele depois. 




Enfim, concluí que o Largo da Ordem é a melhor opção de saída noturna pra gente. Tem tantos bares que não sei quando vamos conseguir conhecer todos. Nos sugeriram algumas outras casas noturnas e bares fora desse circuito também. Curitiba é bem boêmia, assim como eu e Lia. Cada dia mais encantada por essa cidade.

Lado negativo: muitos bares fecham aos domingos e feriados. Nesse feriado especificamente, estava tudo meio deserto. 

Lado positivo: tem muitas opções. Bares de todos os tipos, preços e gostos. Além de ter muita gente bonita hahaha

Autora

Escritora e jornalista, Isabella é apaixonada por poesia, por música e por fotografia. Ama beber uma cerveja gelada e dançar Beyoncé nas baladas.

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