Chegamos

by quinta-feira, 3 de setembro de 2015 17:15 0 comentários

Aqui, o bis não derrete no papel. E o ponto de ônibus parece o próprio ônibus. Além disso, é estranho e curioso e bom perceber, de repente, que não tem um papel se quer jogado nas calçadas. Chegamos com a chuva e descobri que o clima de Curitiba não curte tanto os feriados quanto nós. A sensação térmica hoje é de 16º, mas me disseram que dois dias atrás fazia um calor de 27º. Olhando a previsão do tempo, é possível que na próxima quarta-feira isso se repita.

sério isso? alguém mexplica esse tempo
Seria Vitória a prima pobre de Curitiba? Acho que não, porque se fosse, talvez, houvesse voos diretos entre as cidades. Viajar pode ser mais cansativo que uma aula de spinning se suas bagagens somarem mais de 30 quilos juntas. Não faça como eu: desapegue das coisas e evite pagar uma pequena fortuna pelo excesso de bagagem.

kd o dinheiro q tava aqui?
O aeroporto de Curitiba é bem (beeeem) longe do centro, mas descobrimos que não precisamos gastar rios de dinheiro com um táxi, já que tem um ônibus especial que pára em diversos pontos na região central, incluindo na rodoviária e no Shopping Estação. A passagem custa R$13. 

Depois de carregar muito peso e conhecer um taxista extremamente rude dizendo que não existia nenhuma rua "tibági" em Curitiba (depois de um tempo ele leu o nome da rua e disse: "rua tibagí", com ênfase no I), chegamos ao Pensionato Tibagi.

finalmente uma cama
A recepção foi ótima e as instalações também são excelentes. Não temos travesseiro e nem coberta, mas temos pelo menos uma fronha em cada cama. Já é um bom começo, não? O único 'porém' da pensão é que aqui é meio cada um por si. Cada um tem suas panelas (guardadas em armários com chaves), seu papel higiênico, seu tudo. Mas é só procurar que a coletividade vem e uma moça simpática nos emprestou seu abridor de garrafas para a gente poder ser feliz com alguns goles de Heineken.

Antes disso, vivemos uma saga sob a chuva (bipolar, por sinal) a procura de um caixa 24 horas. Em uma das avenidas, esperamos quase dez minutos o sinal de pedestre ficar verde até perceber que isso nunca iria acontecer e decidirmos atravessar correndo quando não havia nenhum carro vindo. Ao fazer isso, o sinal decidiu ficar verde pra nós (?!?!?!?!?!?!?!?!?!).

a matrix hoje tá engraçadinha nao é mesm
ENFIM, entre preguiça de arrumar a mala, dor nas costas e chuva instável, a conclusão que fica é: nunca é frio demais para que não se deva tomar alguns goles de cerveja.

Autora

Escritora e jornalista, Isabella é apaixonada por poesia, por música e por fotografia. Ama beber uma cerveja gelada e dançar Beyoncé nas baladas.

0 comentários:

Postar um comentário